POR URQUEIRA PARA DAR VOZ A QUEM TEM DIREITOS
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Amieira, Novembro de 2001 |
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A minha candidatura como cabeça de lista à Junta de Freguesia de Urqueira pela CDU baseia-se fundamentalmente na vontade de fazer mais e melhor pela freguesia e os respectivos lugares que a constituem. É uma candidatura como independente. Pretende ser uma alternativa em eficácia e juventude, competência e participação de toda a população no que lhes diz directamente respeito. Tem como objectivo representar os cidadãos que se sentem excluídos e sem voz na Assembleia de Freguesia. Entendo ser necessário para uma melhor gestão da Autarquia haver representação e participação de todas as ideias, o que nunca aconteceu até hoje. É necessário a existência de transparência em todas as acções e opções que venham a ser tomadas; começando por tornar públicas todas as reuniões de junta e respectivas actas, de forma a que todos os cidadãos que o pretendam, possam intervir, participar e tomar conhecimento.
As juntas anteriores têm funcionado à margem da vontade das populações, sem as consultar no que lhes diz directamente respeito, exercendo a prepotência e a falta de respeito pelo indivíduo, tomando decisões e fazendo opções sem consultar todos os intervenientes. |
- Mamarrachos de cimento que são construídos em locais bem visíveis, decerto, para servir de "decoração", que ferem a estética paisagística do local (tanque do parque das merendas) . - Vestígios e memórias históricas das populações que são destruídas ou ultrapassadas, por ignorância ou em nome de interesses individuais (destruição das ruínas de um moinho de água existente no parque das merendas; designações toponímicas mal atribuídas, designações tradicionais que foram ignoradas, lugares suprimidos por colocação abusiva das placas identificadoras etc...). - Despreocupação total no que se refere ao problema dos idosos da freguesia que continuam a ter que se deslocar para outros locais do concelho ou mesmo para fora deste, sendo privados da convivência com os seus amigos de sempre. - Falta de respeito pela propriedade privada, que se traduz no uso e abuso da mesma, sem consulta aos proprietários, exercida através de intimidações, que conduz ao ressentimento e revolta ( embora por vezes silenciosa, porque as intimidações falam mais alto). - Na pobreza do "recinto da feira", onde nem feirantes, nem visitantes têm direito a um espaço organizado e com alguma dignidade... - Na ausência de qualquer espaço onde os jovens da freguesia possam usufruir de actividades físicas, recreativas e culturais, etc... - "Esquecimento" do arranjo de caminhos públicos de acesso aos pinhais (só alguns não foram esquecidos). - Ausência de um plano de actividades e objectivos a cumprir, que seja do conhecimento público. - Desconhecimento total por parte da população sobre o orçamento atribuído à autarquia e utilização dada às respectivas verbas. - Falta de manutenção das valetas das estradas e negligência dos cortes de água, nos caminhos de acesso aos pinhais. |
Por tudo isto, e por muito mais, há que mudar, mas “de verdade”
(José Pereira de Abreu-Dorna) |
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